Repórter CBN

Cinco presos morreram por mês, em média, no sistema penitenciário do RJ entre 2010 e 2016

O Supremo Tribunal Federal retoma hoje o julgamento que decide se o ministro Edson Fachin continua como relator das investigações baseadas nas delações da JBS. No primeiro dia, dois integrantes da Corte votaram a favor da permanência dele na relatoria: o próprio Fachin e Alexandre de Moraes.

Os ministros também discutem se a delação premiada da JBS poderia ter sido homologada apenas pelo relator da Lava-jato sem a participação dos outros membros do STF. Outro ponto da discussão é se, no ato da homologação, o juiz pode alterar cláusulas do acordo como redução de pena ou perdão judicial para os delatores.

O questionamento quanto à permanência de Fachin como relator das investigações ligadas à JBS foi feito pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, citado na delação de Wesley Batista. A defesa dele afirma que não há ligação entre os fatos atribuídos ao governador e à Lava-jato e que um novo relator deveria ser sorteado.

Cinco presos morreram por mês, em média, no sistema penitenciário do Rio de Janeiro entre 2010 e 2016. Das quatrocentas e quarenta e duas mortes ocorridas nas cadeias, duzentas e 78 foram provocadas por doenças. Em 117 casos, as autoridades não descobriram a causa da morte. Os números fazem parte de um levantamento do Ministério Público Estadual e do Instituto Igarapé, que usaram dados oficiais da Secretaria de Administração Penitenciária.

O governo do Japão melhorou as projeções de crescimento do país pela primeira vez desde dezembro. O gabinete japonês informou, no relatório de junho, que a economia do país está no trajeto de uma recuperação moderada. Apesar disso, a Bolsa de Tóquio encerrou o pregão em baixa de 0,15%. Em Xangai, o mercado financeiro teve queda de 0,29%.

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